A origem da questão social está ancorada nos retrocessos causados pela implantação do sistema capitalista.
No Brasil, país de tardio desenvolvimento capitalista e com modelo concentrador de renda e socialmente excludente, nunca existiu uma política social efetiva. Em 1936 surgiu a 1ª escola de Serviço Social, sob a filosofia neotomista (fazer caridade) e a influência da Igreja Católica.
No pós guerra a expansão capitalista, seguida pelo neo liberalista e atual globalização, resultou na expansão da Questão Social. Inicialmente articulada pela burguesia, pela Igreja e pelo Estado, a tentativa de impedir os movimentos operários ajudou a profissionalização do Serviço Social que, até hoje, é um instrumento de controle social quando:
• O Estado implanta medidas legislativas para a assistência social.
• As ações da assistência social visam apenas a reprodução das relações sociais de produção capitalista.
• A prática social ocorre com distanciamento entre agentes sociais e classe trabalhadora
• A prática do Serviço Social tem a função ideológica de controle e legitimação pelo estado como prática institucionalizada.
• O Estado é o patrão maior e nas empresas privadas as ações sociais são determinadas pelo interesse na produção do lucro.
Desde os anos de 1970, a pobreza urbana brasileira, vem sendo analisada intensamente. Variadas abordagens relativas à pobreza são constantes como a que busca explicá-la a partir da renda, estabelecendo linhas de pobreza. A questão social atravessa a história da formação da sociedade brasileira como fruto das desigualdades econômicas, políticas e culturais, cujas expressões mais latentes são a questão de classe, a questão racial e as desigualdades regionais sempre tencionando a relação entre sociedade civil e o poder estatal.
A economia do Brasil se