A origem da moeda
4.1. A Taxa de Juros
4.1.1. As Funções da Taxa de Juros
4.1.2. Determinantes da taxa de juros do mercado
4.1.3. Políticas de Taxas de Juros, a Estabilização e o Crescimento Econômico
4.2. O Investimento
4.2.1. Cenários
4.2.2. Conceitos e Tópicos Gerais
4.2.3. Fatores Determinantes do Investimento
4.2.4. As Políticas de Promoção de Investimentos
4.3. As Teorias de Taxa de Juros e Investimento
4.3.1. A Escola Clássica e a Crítica de Keynes
4.3.2. A Síntese Neoclássica: o Modelo IS-LM
4.3.3. A Taxa de Juros e o Modelo Mundell-Fleming
4.3.4. A Teoria Keynesiana do Investimento
4.3.5. A Teoria Neoclássica do Investimento
4.1. A Taxa de Juros
O juro e a taxa de juros são conceituados de diversas formas em economia. Sob o ponto de vista financeiro, o juro é a remuneração que o tomador de um emprétimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado. Os economistas clássicos atribuíam a cobrança de juros à produtividade do capital, ou seja, ao lucro que o capital proporciona a quem o possui. A cobrança também foi considerada como o pagamento de um serviço, isto é, da possibilidade de se dispor de um capital.Marx também associa a taxa de juro à taxa de lucro; considera o juro como a participação financeira no lucro (forma de expressão da mais-valia) do capitalista produtivo, e afirma que a taxa de juro deve ser inferior à taxa média de lucro, resultante da produção capitalista.
A contribuição decisiva para a teoria do juro foi oferecida por John M. Keynes, para quem a quantidade de moeda, aliada à preferência pela liquidez, é que determina a taxa de juros. A consequência prática da teoria keynesiana do juro foi possibilitar a manipulação da oferta monetária disponível e, consequentemente, alterar a taxa de juros, transfomada em instrumento de uma política de desenvolvimento econômico ou de combate à inflação.
Antes da expansão comercial e do desenvolvimento do capitalismo, a cobrança de juros