A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado
No livro o autor inicia com um breve pensamento de Morgan que abrange a questão da pré-história da humanidade, dividindo esta pré-história em três estados: selvagem, barbárie e a civilização. Morgan subdivide estes três estados em três fases: inferior, média e superior. No estado selvagem os homens tiram da natureza alimentos prontos para serem utilizados, se apropriando de alguns instrumentos para isso, em sua fase inferior do deste estado se tem homens vegetarianos que viviam em bosques e passavam uma parcela de seu tempo em árvores em meio aos grandes animais selvagens daquela era, neste período a linguagem já passa a ser mais articulada. Na fase média se inicia a alimentação carnívora com peixes e outros animais aquáticos, e o descobrimento do fogo. Os homens tornaram-se independentes do clima e da localização se espalhando pelas costas banhadas pelos mares e pelos rios sendo este período o que os homens mais expandiram pelo globo terrestre. No mesmo período a caça fica mais comum com as primeiras armas – clava e a lança-, porém, com algumas incertezas com relação à alimentação nasce a antropofagia. Na fase superior inicia a invenção do arco da flecha onde os animais se tornam alimentos comuns, se destaca a residência fixa em algumas aldeias; e meios de subsistência mais avançados; o tecido a mão com fibra; vasos e objetos de madeira; e instrumentos de pedra polida. O estado da barbárie em sua fase inferior já se observa as grandes mudanças de alimentação e hábitos dos humanos desde a era selvagem, esta fase se inicia com a cerâmica em todos os cantos, se tornando comum a prática de se cobrir com argila os cestos e vasos de madeira a fim de torna-los resistentes ao fogo. Em um determinado período da barbárie começa a se sentir a distinção das condições naturais já que antes disto em todas as localidades do globo os fenômenos eram gerais. Uma das principais características da barbárie é a criação e