A origem da familia, da propiedade e do estado
A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado é uma obra de Engels, a qual, por influência do marxismo (Karl Marx), resgata desde o início dos tempos a análise materialista do desenvolvimento da civilização, como a família foi mudando de feições, com o advento da nova família, veio junto, a hegemonia do Estado, para redimir as possíveis questões de posse, propriedade, comércio, economia e dos laços de parentesco, e ainda da distribuição de áreas para que se realize o comércio dos produtos excedentes. As questões tratadas por Engels estão dentro de três grandes eixos: estágios de desenvolvimento na história da humanidade; a natureza da sociedade primitiva com relação à propriedade, posição social, formas familiares e sistemas de descendência; a emergência da produção de mercadorias, das classes baseadas na economia e do Estado.
A concepção materialista, a produção e reprodução da vida nos meios de existência do homem são fatores decisivos da história. O princípio materialista é o que fundamenta a compreensão de que as fases de desenvolvimento humano acompanham os progressos obtidos na produção dos meios de existência, ou seja, as épocas de progresso no desenvolvimento da humanidade, coincidindo com a ampliação das fontes de existência, este princípio permite a Morgan estabelecer os Estágios Pré-históricos de Cultura que se encontra no Capítulo I, Estado Selvagem, período em que predomina a apropriação de produtos da natureza, prontos para ser utilizados, sendo as produções artificiais do homem destinadas a facilitar essa apropriação; Barbárie, o período em que aparecem a criação de gado e a agricultura, com o início do incremento da produção, a partir da natureza, pelo trabalho humano; Civilização, período que se inicia com a fundição do minério de ferro e a invenção da escrita alfabética, em que o homem amplia e elabora os produtos naturais, período da indústria