A organização e o inconciente Caverna de Platão
AS ORGANIZAÇÕES VISTAS COMO PRISÕES PSÍQUICAS
Grupo:André, Douglas, Mayra, Paulo Vitor
As organizações vistas como Prisões Psíquicas
Os seres humanos possuem uma inclinação toda especial para caírem nas armadilhas criadas por eles mesmos. Essas armadilhas são chamadas de prisões psíquicas. Esta metáfora combina a ideia de que as organizações são fenômenos psíquicos, no sentido que são processos conscientes e inconscientes que as criam e as mantêm como tais com a noção de que as pessoas podem, na verdade, tornar-se confinadas ou prisioneiras de imagens, ideias pensamentos e ações.
A ideia de prisão psíquica foi explorada pela primeira vez na República de Platão, através da famosa alegoria da caverna na qual Sócrates estabelece as relações entre aparência, realidade e conhecimento. A alegoria mostra uma caverna subterrânea, cuja entrada se acha voltada para uma fogueira crepitante. Os moradores da caverna tomam as sombras por realidades, atribuindo-lhes nomes, conversando com elas e até mesmo ligando sons de fora da caverna com os movimentos que observam na parede. Para estes prisioneiros, é este universo sombrio que constitui a verdade e a realidade, uma vez que não possui conhecimento de nenhum outro.
Entretanto, caso fosse autorizado a qualquer dos habitantes deixar a caverna, este iria perceber que as sombras nada mais que reflexos obscuros de uma realidade mais complexa e que o conhecimento e as percepções dos seus antigos companheiros na caverna são imperfeitos e distorcidos. A caverna representa o mundo das aparências, enquanto a viagem ao exterior a conquista do homem. As pessoas no dia-a-dia são enganadas por ilusões, já que o modo pelo qual compreendem a realidade é muito limitado e imperfeito. Reconhecendo este fato e fazendo um esforço obstinado para enxergar além do superficial, as pessoas adquirem a habilidade de se libertarem do modo imperfeito de encarar as coisas.
A armadilha das formas assumidas de