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Sintomas
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, com diferentes apresentações clínicas, e seu prognóstico é imprevisível.
Depois do período de incubação, que vai de quatro a 10 dias entre a picada do mosquito infectado e a manifestação dos sintomas, a doença começa bruscamente e se assemelha a uma síndrome gripal com febre elevada, fortes dores de cabeça e nos olhos, além de dores musculares e nas articulações. Durante a evolução da dengue, destacam-se três fases: febril, crítica e de recuperação. Durante a fase crítica da dengue (entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas), ocorrem as manifestações clínicas (sinais de alarme), devido ao aumento da permeabilidade vascular e perda de plasma, que pode levar ao choque irreversível e à morte.
Os sinais de alarme clínicos da dengue grave são: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; hipotensão postural e/ou lipotímia (tonturas, decaimento, desmaios); hepatomegalia dolorosa (aumento de tamanho do fígado); sangramento de na gengiva e no nariz ou hemorragias importantes (vômitos com sangue e/ou fezes com sangue de cor escura); sonolência e/ou irritabilidade; diminuição da diurese (diminuição do volume urinado); diminuição repentina da temperatura do corpo (hipotermia); e desconforto respiratório.
Uma infecção curada de dengue confere ao paciente imunidade contra o tipo de vírus responsável. Porém, existem quatro tipos diferentes de vírus, e para estar totalmente imunizado é necessário ter tido contato com todos eles. Em caso contrário, a cada contágio com um novo tipo de vírus, os sintomas são mais