A ordem social hostil na alvorada dos Novecentos
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS SOCIAIS E AGRARIAS
DEPARTAMENTO DE CIENCIAS SOCIASI APLICADAS
CURSO BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO-2012.2
Campus- III Bananeiras – PB
Disciplina: Relação Trabalho e Política
Professor: Kilder Barbosa.
A ordem social hostil na alvorada dos Novecentos; A persistência das desigualdades e sua legitimação;
Alunos:
José Adriano Cardoso da Silva.
Tacilene Victor da Silva.
A ordem social hostil na alvorada dos novecentos. O texto nos mostra do ponto de vista da sociabilidade capitalista o mundo agrário, que apesar do vasto território, proporcionavam condições precárias de existência causando migração para os centros econômicos. O mundo agrário era baseado em hierarquias, dependência pessoal, patronagem e mandonismo, onde a pobreza marcava as oportunidades de vida. Do outro lado, a economia urbana gerava postos de trabalho inferiores ao fluxo migratório que expunha o trabalhador nacional e estrangeiro a um mercado severo e competitivo, que oferecia poucas e más condições de trabalho. O cenário da sociedade era resumido a três polos: elites, nacionais e estrangeiros, onde as elites eram marcadas por ideologias racistas de toda forma, onde o povo brasileiro era desqualificado e tido como desprovido de civilidade e intelecto, sendo necessária a moldagem e a imposição de um estilo de vida europeu. Os nacionais eram obrigados a construir meios de vida que para a elite pareciam vagabundagem, o ambiente era pouco propício à construção da ética do trabalho, onde a proporção de procura por emprego, escasso, deu origem a trabalhos com baixa remuneração, beirando a ilegalidade. Por fim os estrangeiros, imigrantes com o ideal de construir uma nova nação, foram elementos importantes na transformação. A imigração impôs um ritmo mais intenso a herança deixada pela escravidão, o capitalismo industrial libertou as classes feudais, mudando a qualidade do mercado, dando autonomia à mercadoria