a obra

Ocupação indígena.
A região do atual estado de São Paulo já era habitada por povos indígenas desde aproximadamente 12000 a.C. Por volta do ano 1000, o seu litoral foi invadido por povos do tronco linguístico tupi procedente da Amazônia. No momento da chegada dos europeus, no século XVI, os indígenas majoritários da região eram os tupinambás, tupiniquins e carijós, no litoral; e povos do tronco linguístico macro-jê, no interior.
Colonização Européia.
No dia 22 de janeiro do ano de 1532, teve início a colonização oficial (por Martin Afonso de Souza) da localidade que, hoje, conhecemos como São Paulo, com a fundação da mais antiga vila do Brasil: Vila de São Vicente. Em 1554, os jesuítas (dentre os quais estavam o padre José de Anchieta e Manoel da Nóbrega), depois de subir a serra, decidem construir um colégio onde, além de alfabetizar, também catequizariam índios, no alto de uma colina na região de Piratininga. A cidade de São Paulo cresceu ao redor do colégio.
As Bandeiras.
A partir do século XVII, têm início as bandeiras cujo objetivo era a captura de índios, a expansão territorial e, principalmente, a descoberta de ouro e pedras preciosas. No final deste século, os bandeirantes do estado de São Paulo encontram ouro nos arredores de São João Del Rei.

O ciclo do ouro e decadência da capitania.
No final do século XVII, bandeirantes paulistas descobrem ouro na região do Rio das Mortes, nas proximidades da atual São Del Rei. A descoberta das imensas jazidas de ouro provoca uma corrida em direção às Minas Gerais, como eram chamados na época os inúmeros depósitos de ouro por exploradores advindos tanto de São Paulo quanto de outras partes da colônia. Como descobridores das minas, os paulistas exigiam exclusividade na exploração do ouro, por foram vencidos em 1710 com o fim da Guerra dos Emboabas, perdendo o controle das Minas Gerais, que se torna capitania autônoma em 1721. O ouro extraído de Minas Gerais seria escoado via Rio de Janeiro. Como