A obra de Joaquim Manuel de Macedo

A Moreninha
“Roteiro”
A obra de Joaquim Manuel de Macedo “A Moreninha” é um romance clássico, que marcou o romantismo no Brasil. Ela narra uma belíssima história que relata um amor de infância, vivida por um estudante de medicina e por Moreninha, assim chamada devido a sua cor de pele.
A história se inicia quando Filipe chega a casa, onde morava com mais três estudantes de medicina. Ao encontrar- se com, Augusto, Fabrício e Leopoldo, um pequeno conflito se inicia, porém logo se tem um fim, e Filipe para acabar de vez com os comentários que o próprio havia gerado, pronuncia-se com mais firmeza para dar um fim na discursão.
(Filipe): Basta! Vamos a negócios mais sérios. Aonde vão vocês passar o dia de Sant’ana?
(Leopoldo): Por quê?... Temos patuscada?...
(Filipe): Minha avó chama-se Ana.
(Leopoldo): Ergo!...
(Filipe): Estou habilitado para convidá-los a vir passar a véspera e dia de Sant’ana, conosco, na ilha de...
(Leopoldo): Eu vou.
(Fabrício): E dois.
(Filipe): E tu, Augusto?...
(Augusto): Eu?... Não conheço tua avó.
(Fabrício): Ora, sou seu criado; também eu não a conheço.
(Leopoldo): Nem eu.
(Filipe): Não conhece a avó, mas conhecem o neto.
[...] (Filipe): Então tu vais, Augusto?
(Augusto): Não.
(Filipe): É uma bonita ilha.
(Augusto): Não duvido.
[...] (Filipe): Minhas primas vão.
(Filipe): São bonitas.
(Augusto): Que me importa? ... Deixem- me. Vocês sabem o meu fraco e caem- me logo com ele: moças!... Moças! ... Confesso que dou o cavaco por elas, mas as moças me têm posto velho.
(Fabrício): É porque ele não conhece tuas primas.
Filipe começa a contar detalhadamente a seus colegas como são as suas primas e sua irmã, e eles começam a se interessar pelo assunto, principalmente Augusto, que deixa a euforia tomar conta de si. E não resiste em aceitar o convite.
(Augusto): Está tratado... Não há remédio... Filipe vou visitar a tua avó.
[...] (Filipe): Então, conto contigo, Augusto.
Os quatro estudantes começam a conversa sobre as primas e a irmã de Filipe,