A náusea
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Érica Ferreira Dias, UNESPAR/FECILCAM, diaserica0@gmail.com, Walmir Ruis Salinas, (OR), UNESPAR/FECILCAM. walmir.salinas@gmail.com, Resumo: O presente artigo apresenta a análise da obra a Náusea (1931), de Jean-Paul Sartre. Utilizando-se da fenomenologia existencialista como referencial teórico abordaremos alguns dos conceitos destacados por Sartre, como: náusea, liberdade e contingência. Sartre vive um dos momentos histórico mais trágico da humanidade, muitos autores, o acusam de desenvolver uma teoria pessimista, portanto o objetivo fundamental desta pesquisa é demonstrar que, na verdade, Sartre não era pessimista, mas sim, realista se levado em consideração o momento que viveu. Palavras-Chave: Existencialismo, Náusea contingência. Liberdade
INTRODUÇÃO
Por meio, da obra a Náusea e da experiência de seu personagem Roquentin, abordaremos as ideias primordiais de Jean Paul Sartre e da teoria existencialista, ou seja, a existência precede a essência. O homem não apenas como se concebe, como se identifica, mais principalmente, como se comporta após sua existência. Portanto, para Sartre o homem, é aquilo que ele faz de si próprio.
Sartre (1970) defende-se das críticas lançadas ao existencialismo, pois, segundo ele, ao considerar que o homem é responsável por seu destino, compete a ele determinar o que fará de sua existência “nenhuma pessoa nasce herói ou anti-herói, é o próprio homem que cria possibilidades para ser um ou outro”.
Para tanto, tem-se como fundo de sustentação a noção de que o sujeito se faz e é feito por esse conjunto de fatores (Sartre, 1978), sendo possível, por isso mesmo, alterar sua personalidade conforme os acontecimentos que vivencia. Em muitos casos, porém, a alteração da personalidade apenas ocorre por meio de intervenções qualificadas, e o processo psicoterapêutico é uma delas. (PRETTO, LANGARO & SANTOS, 2009, p.395)
Abordando essa temática Sartre (1938) cria seu primeiro