A nova república
Sarney pegou um Brasil arruinado. Os índices de inflação eram altíssimos, a população sofria com desemprego, miséria, e a dívidas externa e interna herdadas do período militar assolavam ainda mais o país.
Para resolver o problema da inflação que aumentava cada vez mais, foi criado o Plano Cruzado era um programa heterodoxo de congelamento de preços e salários e troca de moeda. No início do programa foi tudo um sucesso, mas passageiro. Foi ai que o governo criou o Plano Cruzado II, mas fracassou em pouco tempo, levando o prestígio popular do governo.
Com o fim do Plano Cruzado, foi implantado um plano de estabilização composto de medidas ortodoxas como: aumento de juros; reajuste de tarifas e redução de gastos públicos; e medidas heterodoxas como: congelamento de preços e salários. Mas devido à descrença da população o plano teve vida curta. Então surgiu o Plano de verão, que se arrastou até o final do governo Sarney, que acabou entregando um país com inflação mensal de 80%, ou seja, um estado de hiperinflação.
Durante os cinco anos de governo Sarney, o PIB do país cresceu 23,66%, dando uma média anual de 4,34%. Podemos considerar este crescimento bastante elevado, dadas às condições inflacionárias e a frustação popular com o fracasso dos planos de estabilização. A inflação anual média do período foi de 507 %, o que já configurava uma situação de total descontrole dos preços.
A fim de mostrar seu interesse na redemocratização do país, Sarney convocou no início de 1987 uma Assembleia Constituinte, para elaborar uma nova Constituição. A Assembleia Constituinte foi composta por Deputados e membros do Senado. Representantes da sociedade acompanharam de perto os