A nova ordem mundial
Uma ordem geopolítica mundial, portanto, é essa situação, sempre provisória, no nível das relações econômicas, diplomáticas e militares – entre os Estados nacionais. A partir de 1945, a ordem mundial existente antes da Segunda Guerra desmoronou completamente. O mundo bipolar entra em colapso nos anos 1980, principalmente entre 1989 e 1991. Com a crise do mundo socialista e com o advento de novos polos ou centros econômicos mundiais, ingressamos em um novo mundo, agora multipolar. Mas alguns autores preferem denominar a nova ordem mundial de unipolar, pois, os Estados Unidos ainda detém um grande poderio militar e econômico, mas com outros centros de poder: a União Europeia, os Estados Unidos, o Japão e mais recentemente, a China. Com o poderio deste países, surgem os megablocos, dentre eles o Nafta – Acordo de Livre Comércio da América do Norte, liderado pelos EUA; a Apec, Comunidade Econômica da Ásia e do Pacífico sob a liderança do Japão; e a União Europeia, o bloco mais bem estruturado atualmente. A União Europeia surge em 1957 entre seis países, com o nome de Comunidade Econômica Europeia (CEE) ou Mercado Comum Europeu, que é substituído em 1992, com o Tratado de Maastricht, pela expressão União Europeia, com quinze países. Em 1999 surge o Euro. Dos 27 países-membros que aderiram ao processo de integração regional da União Européia, 16 aderiram ao euro, conformando assim uma zona monetária única.
Consequência da globalização
A globalização tem efeitos negativos tanto sobre as economias como sobre as sociedades, as condições de vida e o meio ambiente. Dentre estes efeitos negativos, destacamos: O crescimento sem emprego, longe de levar ao aumento das oportunidades de emprego, a globalização apoia-se, pelo contrário, na redução dos efetivos tanto no setor privado como no setor público; O empobrecimento, o aumento da pobreza absoluta que tem até sexo, pois são principalmente as mulheres as primeiras vítimas, tanto nas sociedades