A nova ldb
A nova lei de diretrizes e bases é em sua essência, quase perfeita. “Quase” porque como todas as leis escritas (sobretudo no Brasil), apenas uma parte dela é cumprida, hora porque não há fiscalização para garantir o cumprimento dela, hora porque o estado não acompanha as “modernidades” impostas por ela. Porém o fato de o estado ter se preocupado em rever os alicerces educacionais do ensino, por si só, já é um sinal de que estamos caminhando no sentido certo.
Arroyo
Nós concordamos com Arroyo quando ele diz que a grande maioria dos mestres vieram de uma classe social menos favorecida. Acreditamos que isso ocorra porque os de classe mais favorecidas têm uma melhor formação educacional e devido a isso estão mais bem preparados para ingressar em cursos “elitizados” (medicina e direito por exemplo), além de não terem de se preocupar em ajudar financeiramente, suas famílias. Porém, discordamos quando ele fala não ser possível dissociar o profissional de pessoal. Talvez isso fosse verdadeiro há algum tempo atrás quando a distância professor-aluno era bem maior e não havia essa disposição, tanto dos professores quanto dos alunos, em se aproximarem. Confirmamos esse fato quando observamos professores de “cursinho pré-vestibular” (por exemplo), que se divertem com seus alunos quando não estão na aula, e quando vemos professores participando até mesmo de programas “reality-show” na TV (Big Brother, por exemplo) sem que isso os prejudique profissionalmente nem socialmente. Contudo, toda essa discussão levantada por Arroyo em “Um modo de ser” do professor, foi válida.
A Crise do Masculino
Esse texto de Augusto Veloso, que trata da dificuldade que o homem moderno está tendo em “achar seu lugar na sociedade” devido à ascensão da mulher não só no mercado de trabalho mas em todos os setores da sociedade, dificuldade esta que há algum tempo não existia, onde os papéis de homem e mulheres eram bem definidos, homem trabalhar e cuidar da família e