A nova era
Actualmente, aceita-se de modo consensual que a escravatura e trabalho forçado não raras vezes se entrelaçaram ou coincidiram num passado ainda não muito distante. A coerção para um oumais contratos, em especial no tocante à extracção de trabalho, acompanhada da correlata diminuição da capacidade de determinação da sua vida pelos indivíduos dependentes, constituem parâmetros deidentificação de modalidades de escravatura e de trabalho forçado. Num contexto colonial, os condicionalismos da coação da mão-de-obra tender a manter-se ao arrepio de enunciações ideológicas e de actoslegislativos, o que cumpre realçar, não significa que vigorassem de forma linear ou total. Com efeito, mesmo em universos fechados, com as plantações e em época de vigência de escravatura e de trabalhoforçado, encontram-se momentos de afrouxamento dos ritmos de trabalho e espaços de decisão dos trabalhadores sujeitos.
Numa perspectiva diacrónica, trataremos aqui sobre a complexidade dos contornossociais e políticos da usura de braços africanos no contexto pré-colonial e colonial em África, sobretudo em Angola, bem como a abolição do tráfico de escravos, demanda igualmente redobradas cautelasquanto às suas análises e periodização.
Introdução
A partir do0 fim do século XI até ao fim do século XVIconsiderandos períodos de grandes séculos da África negra, o Pais eu7ropeu conhecem um desenvolvimento simultâneo de todas as suas regiões, o ponto de vista económico politico e cultural. Estes séculosforam na verdade uma época de muito trabalho considerando assim a grande época da África negra
Foi a partir do sec. XVI quando a expansão europeia chegou a África e dai a vida do continente africanomudou rigorosamente porque passaram a interferi na vida savana sudanesa que se desenvolveram os mais antigos estados da África ocidental após a progressiva secagem do sana, a região de Sahel torna-seuma zona agrícola de refugio com grande densidade de povoamento favorável pela sua