A nova arma das indústrias
Daniel Deneffe ‐ Também é diretor da Arthur D. Little em Bruxelas e professor da Arthur D. Little School of Management. Tem especialização em questões estratégicas para aplicação em vários setores de atividade.
Herman Vantrappen ‐ Diretor‐adjunto da Arthur D. Little em Bruxelas e possui vasta experiência em implementação de estratégias nos setores de produtos eletrônicos, automóveis e serviços de utilidade pública.
O serviço é agora o instrumento das fábricas para reter clientes; a distinção entre empresas industriais e de serviços perdeu validade Já se sabe que várias empresas industriais vêm investindo no fornecimento de serviços a seus clientes, entre as quais General
Electric, Siemens e Xerox. Mas como elas têm feito isso? A que custo? Com que conseqüências?
Os resultados têm sido extremamente favoráveis em termos de aumento de vendas, como menciona este artigo. Diante disso, os autores mostram o caminho das pedras para a transformação de uma empresa exclusivamente industrial em uma prestadora de serviços. Eles identificam as forças propulsoras da mudança, descrevem três tipos de estratégias para isso e definem os cinco fatores de sucesso essenciais para a empreitada, tudo com exemplos reais.
Escolha algumas indústrias líderes de mercado. Agora feche os olhos e tente visualizar suas operações. Que imagens vêm a sua mente? É provável que você tenha imaginado laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) brilhando e fábricas funcionando a todo o vapor, alimentadas por impecáveis cadeias de suprimentos. Ou seja, "máquinas industriais" muito bem azeitadas, equipadas para