A nova aliança
Este trabalho, baseado num estudo de Donald Curtis visa expor os principais conceitos da
Nova Aliança a partir de uma comparação com a Antiga aliança. Para isto, tomaremos como base o livro de Jeremias.
Este profeta falou amplamente da vinda do julgamento de Deus. Sua mensagem foi difícil e triste de ser comunicada, e, por cerca de 40 anos ele o fez. A mensagem esperançosa de Jeremias para os exilados pode ter sido entendida como um alívio para a sua mensagem, mas este alívio não podia ser compreendido mal; ele estava escrevendo para exilados. Talvez Jeremias possa ser descrito como um soldado obediente que permanece em seu posto, sem remuneração, mas que estava cumprindo a vontade de Deus. O Senhor trouxe então uma palavra de esperança a Jeremias:
A futura restauração do povo à terra e a Nova Aliança. Alguém poderia até mesmo dizer que estas duas promessas por si só seriam suficientes para o autor de Lamentações ter encontrado esperança na verdade, ao dizer:
Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.
Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!
Lm 3:22,23
A partir disto olharemos então para o Antigo Testamento e sua aliança a fim de perceber sua necessidade de uma nova aliança. Depois, olharemos então para o plano divino de abençoar Seu povo, apesar de sua apostasia. Por fim, trataremos da Nova Aliança, como foi prometida e entregue.
Por que a Antiga Aliança Falha
A Antiga Aliança foi apresentada e ratificada pelos filhos de Israel durante os dias de
Moisés. A aliança era boa e justa. Definia com clareza os deveres de cada lado. Ela estipulava que
Deus abençoaria o seu povo se este obedecesse a Lei, e que os amaldiçoaria em caso de desobediência. A partir desta compreensão, olhamos então para o livro de Jeremias e o exílio merecido. Esta é a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor:
"Ouçam os termos desta aliança; e, você, repita-os ao povo de Judá e aos habitantes de Jerusalém.