A Noite do Confessor

Unidade curricular: Psicologia da Religião
Nome: Humberto Xavier Alves da Silva

Capítulo 6 – As tribulações de um cientista crente.
Este texto mostra, explicitamente, a possível complementaridade da vertente religiosa, no que diz respeito à fé, e a vertente científica, física e biologia, por exemplo.
O autor neste pequeno capítulo, como cientista, mostra que, de certo modo, a fé e a ciência são pólos oposto que, inserindo-se na esfera um do outro, dá em conflito, como se se entrasse numa órbita à qual não pertencemos. Curiosamente, a ciência busca sempre uma explicação lógica e física de Deus. No entanto, o autor diz que se entendêssemos Deus, ele não seria
Deus, pois este fenómeno é complexo, é inexplicável. Do mesmo modo, critica o pedido dos consagrados à ciência de pedir uma pequena prova da existência de Deus. Este pedido, ridículo, demonstra que a Igreja está inconsertável, pois não se pode pedir para explicar algo que é inexplicável. É como, de certo modo, perdesse o sal o seu sabor, perdesse a Igreja a sua essência mítica, religiosa e complexa, tornando-se simplesmente uma teoria e não um crença religiosa. Assim, não cabe à ciência afirmar ou refutar a existência de Deus, pois não é um domínio que lhe compete. Igualmente, a religião não deve interferir no âmbito da ciência.
Apesar da necessidade desta “cortina”, a relação entre a religião e a ciência deve ser promovida, de modo a existir um equilíbrio.
O cientista pega em exemplos vulgares, como o livro dos Génesis e a teoria da Origem das
Espécies, uma explicada pelo modo de ver dos tempos no qual o livro dos Génesis foi escrito, não obstante que é uma linguagem puramente imaginada, uns “desenhos animados” para ilustrar a Criação de Deus; e outra mais biológica. Este investigador diz que, como cristãos, somos Criação, fazemos parte do que Deus viu que “era bom”. Por isso mesmo, é incompatível afirmarmos que acreditamos na Teoria da Origem das Espécies pois é uma teoria