A noite do almirante
Noite do almirante
Neste conto temos a historia deo envolvimento de Deolindo Venta-Grande e Genoveva.
Ele acabara de chegar de uma longa viagem de 10 meses longe da amada, com quem tinha uma relação de 3 meses antes de sua partida.
Antes de viajar ele até cogitou em fugir com Genoveva, mas foi influenciado pela velha Inácia a não fazê-lo. Partiu sonhando com a volta para sua amada, pois lhe fizera o juramento de guardar o amor e ser fiel durante a ausência e cumprira. Em todo esse tempo, pensava somente na Genoveva e resistiu à todas a tentações.
Ao retornar, muito ansioso por sua "Noite de Almirante", corre pelas ruas para reencontrar a amada, porém encontra a casa fechada. A velha Inácia é quem dá o novo endereço de Genoveva, já adiantando a ele que a moça se apaixonara por um mascate que andou por ali durante a ausencia de Deolindo.
Deolindo vai à casa de Genoveva e ela o recebe com frieza, dizendo que o coração "mudara".
Ele conversa por horas com ela na esperança de reconquistá-la e ainda lhe entrega o presente que comprara na viagem (um par de brincos).
Mais tarde revoltado, pensa em matar o mascate, em matar-se, porém nada faz.
"_Qual o que! Não se mata, não. Deolindo é assim mesmo; diz coisas, mas não faz. Você verá que não se mata. Coitado são ciúmes. Mas os brincos são muito engraçados."
As marcas do autor Machado de Assis são traços fortes em suas obras e que vão desde a forte caracterização dos personagens, nos levando a identificar o perfil de cada um em suas caracteristicas físicas, sociais e psicológicas, bem como na análise da volubilidade da alma humana; o comportamento de Genoveva, curiosamente muito sutil.
"Deolindo Venta-Grande (era uma alcunha de bordo)(...). Era a fina flor dos marujos e, ..."
"Chamava-se Genoveva, caboclinha de vinte anos, esperta, olho negro e atrevido."
"_ Pode crer que pensei muito e muito em você. Sinhá Inácia que lhe diga se não chorei muito...Mas o coração mudou...Mudou. Contou-lhe tudo isto, como