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Fundada em 1972, a sorte da Nike aumentou tremendamente depois que assinou um contrato em 1985 com um jogador magrelo de basquetebol da Universidade da Carolina do Norte chamado Michael Jordan, para que se tornasse seu garoto-propaganda. Mas os diretores da Nike reconheceram há vários anos que para se tornar uma marca global teriam que ir atrás do esporte mais popular do mundo: o futebol ou, como é conhecido nos Estados Unidos, soccer. “Na Europa, na América Latina e na Ásia, se você não se interessar por futebol, você não conta”, disse Trevor Edwards, vice-presidente da Nike, que trata do marketing da marca nos EUA. Em 1994, a Nike possuía apenas 2% do mercado de equipamentos para futebol. Para derrotar a marca líder do mercado, a Adidas, a Nike se concentrou em ‘jogadores de futebol jovens e esforçados’ porque eram vistos como menos leais à marca. Como disse Edward: “Eles representam o futuro.” Para atingir os jogadores jovens, a Nike assinou contratos de propaganda com astros da Argentina, Grã-Bretanha, Portugal, México, China e Japão. Também procuraram jogadores que expressassem e incorporassem um tipo de futebol mais rápido e centrado no ataque “em contraste com o estilo defensivo e metódico conhecido como futebol alemão”. Um estratagema recente foi a assinatura do contrato com o jogador Ronaldinho, que ajudou a Nike a desenhar as chuteiras Mercurial Vapor. “Atletas são como investimento em P&D”, disse Edward. Em março de 2002, a Nike iniciou uma campanha mundial de marketing estimada em US$ 100 milhões, criada em torno do que chamou de “Secret Tournament”. A fase “provocadora” da campanha começou em março com propagandas que não mostravam mais do que um par de chuteiras de futebol e um escorpião, um símbolo do “estilo rápido e mortal de jogo” com o qual a Nike queria ser identificada. Para os curiosos, havia uma referência ao site nikefootball.com, onde os visitantes poderiam jogar video