A natureza do saber históriografico

A natureza do saber Historiográfico

É interessante notar o quanto a história nos faz refletirmos sobre varias questões, e que a partir delas, podemos chegar aos mais variados entendimentos, isso porque, o discurso historiográfico é um discurso múltiplo, por conta da concepção teórica de cada autor.
É importante fazer- mos a diferenciação entre passado e história, pois, cada um tem sua função dentro da construção historiográfica, no entanto vale dizer que passado é a experiência vivenciada por homens e mulheres que viveram num determinado século, ou seja, é o objeto de investigação usado pelos historiadores, todavia se o passado já se deu, de alguma forma então a história não está condicionada no passado, e sim nas mais variadas fontes, como por exemplo, documentos, livros nas bibliotecas e etc, já a história é o ofício dos historiadores, melhor dizendo sua função, o que desempenham, visto que uma vez as fontes escritas, existirão as mais variadas concepções de passado, e nunca se conseguirá se chegar a totalidade dos fatos, e conseguirá sim a partes, ou melhor apenas fragmentos de um dado momento que de alguma forma marcou a história. Tendo em vista que é exatamente para esse aspecto que Keith Jenkins chama- nos atenção, das mais variadas concepções de leitura que podemos ter de uma única fonte. Sabemos que a história deixa em relevância a vivencia humana, como o próprio Marc Bloch coloca em seu livro, Apologia da História “ o historiador é aquele que fareja carne humana”, então uma vez que registra- se sinal de vida humana, se faz história, no entanto o saber historiográfico nos trás a tona as realizações em que o homem sofreu através do tempo, ou seja a história serve para dar a todas as manifestações humanas importância incontestável. Sabemos que não existe verdade histórica, uma vez que cada um tem uma forma de analise para cada episódio da história, isso mostra que todas as maneiras escritas da história consideram - se autenticas, mas não podemos negar que