A natureza da luz como forma de energia, novas tecnologias e alternativas de uso.
Este trabalho será fundamento basicamente em pesquisas de artigos científicos publicados na internet, portanto não tem a pretensão de trazer algo novo sobre o assunto, ou de apresentar conclusões definitivas a respeito da “Natureza da Luz”, pois se trata de um vasto campo de estudos, ideias e possibilidades. Sendo assim, a proposta deste trabalho é apresentar superficialmente, mas de forma clara e concisa, alguns aspectos do tema, trazendo um levantamento resumido sobre a história do assunto, relatando as descobertas dos grandes físicos da história e apresentar de forma simples e objetiva as formas de uso da luz como fonte de energia, as novas tecnologias e alternativas de uso.
2. Um pouco de História Sobre a Natureza da Luz.
As primeiras ideias a respeito do assunto surgiram no século I a.C, quando Lucrécio, dando continuidade às ideias dos primeiros atomistas, concebia a matéria como um conjunto de partículas indivisíveis separadas por vácuo. Ele acreditava que a luz, também tinha propriedades de partícula indivisível.
Com a revolução científica no século XVI foram muitos os campos da física que começaram a tomar forma, e um desses campos foi a teoria da luz, assunto que é discutido na maioria dos livros de física sob duas características, de onda e de partícula. Nesse contexto, podemos citar dois dos principais expoentes sobre o assunto, o físico Holandês Christiaan Huygens (1629-1695), um dos primeiros sistematizadores da teoria ondulatória da luz, e seu contemporâneo Isaac Newton (1642-1727), a quem é atribuído a defesa da teoria corpuscular. Até o século XIX, a grande maioria dos físicos aceitou uma natureza corpuscular para a luz, e a teoria mais em voga era a de Newton, em parte, graças ao seu prestígio científico [1].
Na visão de Newton, a luz era constituída de pequenas partículas que obedeceriam às mesmas leis dos outros corpos com massa sendo as suas dimensões de tal modo reduzidas que dois feixes de luz que se intersectem não