A música nos dias de hoje
Longe de ser uma postulação, apenas faço um pequeno histórico do que aconteceu nas últimas duas décadas e na atual que já está quase concluída.
Anos 80 período em que a crítica musical execrou o chamado “espírito yuppie padrão”. Nesse cenário musicalmente enevoado, bandas como Dire Straits, Supertramp, U2, The Police, Bon Jovi, Aerosmith, Men At Work, R.E.M., Jesus & Mary Chain, Pet Shop Boys, The Smiths, Duran Duran e Van Halley… na companhia de artistas como Madonna, Michael Jackson, Kylie Minogue, Janet Jackson, Boy George, Lionel Richie, David Bowie, Whitney Houston, Paula Abdul, Prince, Billy Idol, Bruce Springsteen dentre outros despontaram para o sucesso e ditaram a moda. Já no Brasil, era a hora e a vez dos chamados “filhos de Brasília”, grupos de então jovens universitários do DF, que se reuniram na formação de bandas como Legião Urbana, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Os Replicantes e, nos rastro dessas vieram, R.P.M., Ultraje a Rigor, Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii, Titãs, Ira!, Kid Abelha só pra citar as mais famosas. Essas bandas também lançaram nomes que até hoje marcam muitos que sequer as conheceram, como é o caso de Renato Russo (Legião) e Cazuza (Barão).
Em meio a essa verdadeira colcha de retalhos o cenário da música evangélica começava a dar seus primeiros e tímidos passos na São Paulo dos anos 80. Foi aí que surgiram grupos como Elo – que depois virou Logos -, Adhemar de Campos (e a Comunidade da Graça), Daniel Souza (e o Frutos do Espírito), Asaph Borba, Vencedores por Cristo e o polêmico (por questões doutrinárias) Voz da Verdade. Esses eram essencialmente grupos de louvor, que não atingiam o público