A mídia e sua influência no comportamento de crianças e adolescentes
Introdução
Em meio a uma sociedade em que na antiguidade desconhecia a infância e tinha a criança como uma representação em miniatura do adulto e sem singularidades, sendo ela considerada por muito tempo como um ser passivo que precisava ser protegido e treinado por sua dependência e agilidade.
Essa criança vivia a parte do mundo dos adultos, não tinha voz e era considerada vazia, por isso não tinha “valor econômico” para o mercado, e que posteriormente foi modificando com a modernidade.
Com o reconhecimento da infância, a criança passou a ser percebida não só pela família, como também pelo Estado e pelo mercado como consumidora, devido à forte influência na estrutura familiar.
Desenvolvimento
Atualmente, a criança passou a ser reconhecida legalmente pelo Estado e pela família, mas devido à quantidade de afazeres que envolvem os membros familiares, continua vivendo em um mundo a parte dos adultos, expostos as tecnologias e às diversas mídias. Meios estes que os pais encontraram para manterem seus filhos quietos em casa sem causar-lhes muitas preocupações.
Muitos desses pais ainda não perceberam ser este um grande engano, pois a exposição dessas crianças diante das mídias por longo tempo, além de bombardear e seduzir as crianças desde muito cedo com propagandas diretas de publicidades, programas infantis e lançamentos de objetos referentes aos programas, roubam-lhes o direito de serem crianças e de se desenvolverem dentro dos padrões normais de seu desenvolvimento.
Segundo Baudrillard (1999), a mídia funciona como um instrumento de criação da realidade e age de forma ativa difundindo as informações e definindo os rumos do mundo social. Em uma de suas criticas Baudrillard já previa que “a supremacia no controle da informação e sua transmissão como produto de consumo causaria um esvaziamento do sentido das coisas e a perda da capacidade do indivíduo de ser autor de sua