A MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITALISMO E A GEOPOLÍTICA MUNDIAL NO FIM DO SÉCULO XX
No fim do século há grandes transformações mundiais como o surgimento, a expansão e a crise do socialismo; e a chegada do homem à Lua. O mundo contemporâneo fez emergir e sucumbir potências mundiais; o homem alcançou o mais alto nível da sua capacidade de destruição para qualquer ser humano. A base com o qual uma nova ordem mundial está crescendo são as transformações e o desenvolvimento que o modo capitalista de produção introduziu na sociedade. A formação das grandes multinacionais são a expressão moderna da etapa monopolista do capitalismo mundial. No final da década de 1980 a mundialização do capitalismo passou a ser a principal característica do mundo. As empresas multinacionais tiveram origem a partir do processo de consolidação dos oligopólios internacionais. Elas retratam o avanço do capitalismo que moldou novas técnicas de organização interna e relações de trabalhos, a partir da crise imperialista. A necessidade de movimentos internacionais de capitais, produção capitalista internacional e existência de ações de governos em nível internacional, são os três processos envolvidos no domínio e expansão das empresas multinacionais. Os fluxos de capitais internacionais privados cresceram mais do que os investimentos diretos dessas empresas, fortalecendo o mercado financeiro. A produção capitalista internacional derivou, da incorporação de mão-de-obra de muitos países, para garantir competitividade, estando a maior parte da força de trabalho das multinacionais fora do país em que se encontra sua sede corporativa. Organizações governamentais internacionais e organismos supranacionais, passaram a compor cada vez mais o capitalismo que se mundializava. A unificação simultânea do capital mundial e da força de trabalho mundial resultou de uma rede mundial de aplicação/captação de capital e mão-de-obra,