A Mulher “Prostituta” na Sociedade Capitalista
Asley Axia Caetano Oliveira2
Resumo
O presente artigo expõe como a “prostituição” é vista sob os moldes da sociedade capitalista, considerando o julgamento que se é feito por parte desta, em relação às profissionais do sexo. Sobretudo, é por meio de uma construção social pautada em bases morais e éticas, que são fomentadas as opiniões e críticas preconceituosas que marginalizam a profissão e a julgam como desmerecedoras de direitos. Nesse sentido, fez-se necessário a compreensão da Lei Gabriela Leite, que regulamenta a atividade dos profissionais do sexo e a nossa atenção para o artigo da autora Rossana Maria Marinho Albuquerque, para uma análise referente à mulher “prostituta” na sociedade capitalista.
Palavras-chave: Prostituição. Lei Gabriela Leite. Sociedade capitalista.
Abstract
This article exposes like "prostitution" is seen in the mold of capitalist society, considering the judgment that is made by this in relation to sex workers. Above all, it is through a social construction guided by moral and ethical grounds, which are fostered opinions and prejudiced criticism that marginalize the profession and judge as unworthy of direitos.Nesse sense, it was necessary to understand the Law Gabriela Leite, who regulates the activity of sex workers and our attention to the article author Rossana Maria Albuquerque Navy, for an analysis regarding the woman "whore" in capitalist society.
Keywords: Prostitution. Law Gabriela Leite. Capitalist society. 1 Introdução
A prostituição é encarada na sociedade capitalista como uma profissão indigna, amoral e popularmente designada como de pouco ou nenhum valor. É desvalorizada, através de uma sociedade onde o machismo e o patriarcalismo são predominantes e nesse sentido a figura da mulher “prostituta” é repudiada e vista como um simples objeto ou mercadoria que pode ser descartado.
Faz-se necessário analisar a prostituição, por meio de um contexto