A mulher e o mercado de trabalho
Delimitação do tema: A entrada da mulher no mercado de trabalho iniciou-se com as I e II Guerras Mundiais, pois as mulheres tiveram que assumir o lugar dos homens. Os homens foram para as frentes de batalha e as mulheres tiveram que assumir os negócios da família e a posição dos homens. Mas com o fim da guerra, muitos homens morreram e alguns sobreviventes ao conflito, foram mutilados e impossibilitados de voltar ao trabalho. Foi nesse momento, que as mulheres sentiram-se na obrigação de deixar a casa e os filhos para levar adiante os projetos e o trabalho que eram realizados pelos seus maridos. Com a consolidação do sistema capitalista no século XIX algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Mesmo com estas conquistas algumas explorações continuam a existir. De acordo com o artigo 113, inciso 1 da Constituição Federal, “todos são iguais perante a lei”. Mas será que a realidade é essa mesma? Desde o século XVII, quando o movimento feminista começou a adquirir características de ação política, as mulheres vem tentando realmente colocar em prática essa lei. A Revolução Industrial incorporou o trabalho da mulher no mundo das fábricas, separou o trabalho doméstico do trabalho remunerado fora do lar. Em fases de ampliação da produção se incorporava a mão de obra feminina junto à masculina, nas fases de crise, substituía-se o trabalho masculino pelo da mulher, porque o trabalho feminino era mais barato. As lutas entre homens e mulheres trabalhadora estão presentes em todo processo da Revolução Industrial. A luta contra o sistema capitalista de produção parecia permeada pela questão de gênero. Assim, nasceu a luta das mulheres por melhores condições de trabalho. Já no século XIX havia o movimento de mulheres reivindicando direitos trabalhistas, igualdade de jornada de trabalho para homens e mulheres e o direito do voto. A mulher passou a ter uma jornada dupla de trabalho. Cabia