A mulher no sec xix e xx
Durante muitos anos na história, a mulher é considerada como um ser submisso e indefeso, colocada em uma situação de dependência da figura masculina, como a do pai, a do irmão ou do marido. Já o homem, é associado à idéia de autoridade, devido à sua força física e poder de mando, com isso passou a assumir o poder dentro da sociedade. Isso se estruturou no que comumente chamamos de sociedade patriarcal, sendo fundamentada no domínio do homem sobre as decisões da família, o chefe do lar. E que segundo Godelier (1980), esses estereótipos passam a ser ensinados desde cedo, o que estrutura a percepção da realidade social baseada no homem-sujeito e mulher-objeto.
Sem falar que o homem não abdica de seu poder, e que de acordo com as demasiadas interpretações da criação humana, até mesmo no livro Bíblico de Gênesis, ao qual pertence ao Antigo Testamento, reconhece que a primeira mulher, à qual recebera o nome de Lilith, foi criada por Deus, advinda do homem na condição de seu domínio sobre ela, por se tratar de uma ordem natural, e com isso, Lilith rebelou-se, recusando-se à situação de ser inferior. Tal circunstância, para a modernidade, é entendida com a noção de que Lilith fora a primeira mulher a rebelar-se contra o sistema patriarcal. Fonte: google
Sabe-se que durante muito tempo, a mulher tem procurado lutar pelos seus direitos, e ainda mais, por uma vida digna e bem melhor, como também pelo seu reconhecimento enquanto ser vivo. Antigamente, a mulher era usada como sendo escrava e objeto sexual, onde tinha que realizar tudo o que lhe era imposto, sendo condenada como um ser inferior. A sua utilidade, permeava apenas nos quesitos de realizar as tarefas domésticas, cuidar dos filhos e satisfazer o homem. O que podemos destacar na subjugação de um sexo pelo outro, o que provoca a proclamação de um conflito entre ambos e que é ignorado ate os dias atuais. E que segundo Engels: