A mulher no esporte

O LADO FEMININO NO ESPORTE
Na antiguidade, as mulheres eram proibidas de participar e ser espectadoras de qualquer atividade esportiva. Foi percorrido um longo caminho até que as mulheres, com muito esforço, conquistassem algum espaço nos esportes. A participação seja como praticante ou observadora dessas atividades, diferenciou-se de cultura para cultura, de período para período.
Foi a partir da Revolução Francesa, que começaram a ocorrer mudanças na vida doméstica das mulheres do século XIX em virtude do “mundo desenvolvido”. Porém, as moças só poderiam fazer aquilo que tivesse uma aprovação social, ou seja, eram privadas de tomar certas atitudes, vivendo em um “Universo limitado”.
A participação feminina no esporte foi admitida em 1900, nos jogos olímpicos de Paris, onde foram convocadas 19 mulheres para participarem de algumas atividades olímpicas (o golfe e o tênis).

Charlotte Cooper: primeira mulher a conquistar uma medalha olímpica.
A agitação esportiva feminina ganhou força com a francesa Alice Melliat, que freqüentava os estádios. Ela acreditava que o esporte auxiliava no desenvolvimento da personalidade, da coragem e de um espírito ágil. Após um período, tornou-se uma esportista ótima, fundou a Federação de Sociedades Femininas da França e organizou a primeira olimpíada feminina. Decidiu também realizar os Jogos Mundiais Femininos (realizados em: Praga, Tcheco- Eslováquia, e Londres, respectivamente).

Alice Melliat, francesa.
Ocorreram também incrementos dos movimentos feministas e de modo conseqüente indagação dos papéis sociais e, até mesmo as mulheres que não eram feministas, começaram a participar das atividades esportivas. Isso auxiliou para contradizer crenças antigas como, a idéia que as mulheres são o sexo frágil e sem espírito de competição.
A predominância feminina nos esportes ainda é menor que a presença masculina, mas ocorre o aumento lento e gradativo ao longo do tempo e isso é perceptível, por exemplo, nos Jogos Olímpicos de 1900 eram