A mulher na sociedade
Nos últimos tempos, a mulher vem ganhando maior espaço na sociedade, tanto no mercado de trabalho quanto na questão familiar. As pesquisas e estudos apontam que com tal evolução e por uma série de outros fatores, as mulheres em sua maioria, tem se tornado a provedora do lar, isto é, “a chefa da família”.
Conforme vemos em vários veículos de comunicação, a questão da instabilidade no relacionamento seja por separação, morte ou qualquer outra causa, faz da mulher a única responsável, pelos filhos e pelas despesas da família, isso obriga a mesma a ter uma fonte de renda fixa, e um modo de vida estável.
Esse processo de instabilidade conjugal tem ocasionado nas famílias com baixa renda uma desestrutura familiar, isto é, cabe a mulher a incumbência de sustentar a casa e suas despesas, sendo que na maioria das vezes, essas, não possuem um salário suficiente para cumprir com tais obrigações, ou então inferior o da maioria dos homens.
Segundo dados do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio), metade das mulheres na atualidade assume empregos informais, trabalhando assim em tempo parcial, contra 15, 5% dos homens. Enquanto 82,2% desse mesmo grupo desenvolvem trabalhos domiciliares, livre da chance de poder multiplicar suas habilidades e conhecimentos. Essas impossibilidades são geralmente encontradas em casas de baixa renda.
Com tais dificuldades cotidianas, essa problemática é uma das mais visadas pelos governantes, que procuram de alguma forma controlar essa situação e diminuir com programas diversificados, o estado que por muitas vezes é precário, de pobreza dessas famílias.
Basta lembrar que, essas mulheres passam a fragmentar o seu tempo em: cuidar do lar, dos seus filhos e retornar a sua jornada de trabalho, tarefa que exige muito da mulher, que assume papel de mãe, pai e provedora.
2. DESENVOLVIMENTO O termo “família” tão empregado, apesar de não ter um caráter universal, representa um grupo de pessoas diferenciadas em idade e