A MULHER NA DEMOCRACIA BRASILEIRA
A igualdade de gêneros é essencial à consolidação plena da democracia no Brasil. Por meio da primeira, legitimam-se princípios democráticos básicos como o combate à coerção exercida pelo sexo masculino, resultando na garantia da participação mais efetiva das mulheres na política do país.
Nos últimos anos, foi registrado um crescimento importante da participação da mulher na esfera política, mesmo que seja um aumento conquistado de forma lenta. No ano de 2010 nosso país elegeu pela primeira vez em sua história uma presidente mulher. Em fevereiro de 2012, Graça Foster assume a presidência da Petrobras, tornando-se a primeira mulher a comandar uma empresa petrolífera em todo o globo. Em março do mesmo ano, a ministra Cármen Lúcia é eleita à primeira mulher presidente do TSE. Estes cargos que em tempos atrás eram reservados apenas para os homens, atualmente estão sendo administrados por mulheres, isso demostra o quanto a mulher, através de lutas e com sua força de vontade, vem ocupando seu espaço no campo político. Segundo o site G1, nas eleições do ano de 2012 o número de prefeitas no país aumentou 31,5% com relação ao ano de 2008, sendo que de 2.025 candidatas, 665 delas conseguiram ser eleitas, ao contrário de 2008 que apenas 504 chegaram a assumir a prefeitura. Com base no mesmo site, o número de vereadoras também sofreu um aumento que foi de 7.647 neste ano, contra 6.512 em 2008, um crescimento aproximado em 20%.
A ascensão feminina em cargos, que outrora eram exclusivamente para homens, não se apresenta apenas na esfera política, mas também no âmbito empresarial, na administração pública, na área jurídica, etc. Hoje, as mulheres trabalham em diversos tipos de emprego, vejamos: trabalham como policial, segurança, pedreiro, motorista, moto taxistas, advogadas, jornalistas, empresárias, etc. Infelizmente, apesar de terem conseguido chegar a esse patamar, o gênero feminino ainda sofre com salários inferiores aos dos homens, com