A mulher lidera mais e melhor
Estudos globais revelam que mulheres são muito mais líderes do que homens, na média, e o são porque carregam dentro de si, naturalmente e geneticamente, a vontade da superação. Mulheres sempre foram humilhadas, mal tratadas e consideradas inferiores ao longo do processo histórico humano. Ainda hoje, existem sociedades que descriminam, sem contar a lei Maria da Penha, que precisou ser criada para estabelecer um combate veemente às agressões físicas dos homens para as mulheres.
E, quando um mais forte agride o outro fisicamente mais fraco, a covardia impera e ao mesmo tempo o que existe é uma sensação de impotência. Como não consegue dialogar, enfrentar civilizadamente o outro, utiliza do instrumento primário e predador da força bruta.
Independente das provações históricas da mulher ao longo do tempo, ela, via sua feminilidade, oferece ao mundo a empatia em doses mais elevadas, a flexibilidade, pois aprendeu a ter mais papéis em vida do que a média dos homens, atua com ousadia, destemor, e parece até que as mulheres tem uma resiliência mais elevada para as dores e sofrimentos.
É comum em hospitais, asilos, filas de visita em penitenciária, centros de recuperação de doenças genéticas, observarmos sempre uma grande maioria de mulheres cuidadoras. Os homens, como regra, fogem e escapam. São as mulheres que ficam com seus filhos, nos corredores da AACD, ou da APAE, por exemplo. Claro, exceções explicam a regra.
Mas as mulheres viraram as líderes dos negócios, dominam o empreendedorismo, a comunicação, as áreas de vendas e começam a dominar a alta direção das grandes corporações globalizadas. Dominam a governança pública, e se fazem vitais na nova sociedade em construção. O poder fêmeo da mãe, da mulher, e até do seu poder de cura (mãos de mães tiram a dor), deverá mudar quase tudo no futuro. Quem sabe até uma Papisa, uma nova Maria, depois do jesuíta transformador Francisco?