A motivação nas organizações
A motivação consiste numa força que impulsiona o indivíduo a procurar satisfazer as suas necessidade, os seus desejos e que determina um comportamento visando reduzir um estado de tensão e assim estabelecer ou restabelecer um estado de equilíbrio. É um processo que implica a vontade de efectuar uma tarefa ou de atingir um fim. (Ceitil; 1993) Esta pode ser intrínseca ou extrínseca. A motivação intrínseca é aquela que vem de dentro, ou seja, consiste nos factores interiores que motivam o indivíduo, por exemplo, interesse pessoal, vontade e realização. Enquanto que a motivação extrínseca consiste em factores exteriores ao indivíduo e que influenciam as suas necessidades, desejos e comportamentos subsequentes, como por exemplo, recompensas, louvores e promoções. (Bruce e col. 2002) Na situação organizacional, o comportamento humano é motivado por um conjunto de necessidades em constante mudança e evolução.
É habitual traduzir a relação entre motivação e trabalho através da seguinte fórmula: Desempenho = f (aptidão x motivação), decorre que nem sempre os problemas de desempenho podem ser reduzidos a um dos termos da equação. (Ferreira e cols. 2001) A motivação leva os empregados a aproveitarem ao máximo as suas capacidades humanas para o desempenho ao mais alto nível. (Bruce e col.2002) Estas são as três maneiras mais comuns de influenciar a motivação:
Motivação por medo: normalmente ocorre quando a economia é lenta e há mais trabalhadores qualificados do que empregos. Por exemplo, numa organização onde os empregos correm risco, muitos empregados fazem um esforço para serem mais produtivos, chegam mais cedo, saem mais tarde e fazem mais do que lhes compete.
Quando os empregados estão motivados pelo medo estão a evitar perder os empregos e não a tentar conseguir algo.
Este tipo de motivação dura pouco e a longo prazo pode até ser prejudicar a organização. (Bruce e col.; 2002)
Motivação por incentivos: normalmente