A Morte Na Vis O Filos Fica
A morte humana é um dos problemas da existência bastante examinado pelos filósofos devido às questões inerentes a tema tão polêmico. A finitude ou a infinitude humana reelabora conceitos, comportamentos, valores e culturas. O homem como ser dotado de consciência é que é capaz de inferir seus questionamentos, e até abandonar o problema existencial da morte quando lhe for propício. Não há na minha análise julgamentos, mas a necessidade de estudar o tema mais verticalmente para que a vida hoje seja revisionada também.
A morte humana assim como a própria vida é um dos temas mais polêmicos da existência, pois a morte é a própria dialética do atemporal com o temporal, o próprio ser da temporalidade, das mitologias, retomando e realocando sociedades e culturas.
Segundo Batista Mondin algumas questões relativas à morte são de cunho universalista como:
– o fato incontestável de que o homem morre biologicamente.
– que esse é um acontecimento que diz respeito a um ser dotado de autoconsciência, autotranscendência, espiritualidade, substância na ordem do espírito e responsabilidade.
– que, não obstante, mas falte uma experiência da morte quando dela falamos, ela não foge completamente ao nosso conhecimento. Da morte de fato temos uma dupla consciência indireta: a primeira, a visão dos outros que morre; a segunda é a consciência de que a vida é uma progressiva sujeição à morte.
Na linguagem da biologia molecular a morte é definida como a dissolução da estruturação molecular necessária para o fenômeno da vida. Filosoficamente, as visões dos variados filósofos, as singularidades de cada filosofia, refletem bem as leituras distintas para o mesmo fenômeno.
A morte é perda, mas também ganho, a morte como a vida e na vida resignifica a própria vida. A morte está viva quando é sentida, quando solicitada pelas consciências que muitas vezes se mortificam nos seus mergulhos de angústia na existência sem definições objetivas. O subjetivismo se torna permissivo