A MORTE DO AUTOR Fichamento
642 palavras
3 páginas
FACULDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMGFACULDADE DE LETRAS
TEORIA DA LITERATURA I
MARLI FANTINI
FICHAMENTO DE TEXTO
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998
ALUNO: SARA MACHADO
TURMA: M1
DATA: 25 DE AGOSTO DE 2014
FACULDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – UFMG
FACULDADE DE LETRAS
DISCIPLINA: TEORIA DA LITERATURA I
PROFESSOR: MARLI FANTINI
ALUNO: SARA MACHADO
TURMA: M1
BARTHES, Roland. O rumor da língua. Trad. Mário Laranjeira. São Paulo: Editora Brasiliense, 1998.
A MORTE DO AUTOR
Sobre a escrita fazer desaparecer o autor
[...]a escrita é destruição de toda a voz, de toda a origem. A escrita é esse neutro, esse compósito, esse obliquo para onde foge o nosso sujeito, o preto-e-branco aonde vem perder-se toda a identidade, a começar precisamente pela do corpo que escreve. (Pag. 1)
[...] a voz perde a sua origem, o autor entra na sua própria morte, a escrita começa. (Pag. 1)
Sobre o autor
[...] O autor reina ainda nos manuais de história literária, nas biografias de escritores, nas entrevistas das revistas, e na própria consciência dos literatos, preocupados em juntar, graças ao seu diário intimo, a sua pessoa e a sua obra. [...] (Pag. 1)
[...]O próprio Proust, a despeito do caráter aparentemente psicológico daquilo a que chamam as suas análises, atribuiu-se visivelmente a tarefa de confundir inexoravelmente, por uma subtilização extrema, a relação entre o escritor e as suas personagens: ao fazer do narrador, não aquele que viu ou sentiu, nem sequer aquele que escreve, mas aquele que vai escrever (o jovem do romance - mas, afinal, que idade tem ele, e quem é ele? quer escrever, mas não pode, e o romance termina quando finalmente a escrita se torna possível) [...] (Pag. 2)
A “ausência” do autor, seus sentimentos e influências em uma obra
[...]O afastamento do Autor (com Brecht, poderíamos falar aqui de um verdadeiro «distanciamento»,' diminuindo o Autor como uma figurinha lá ao fundo