A morte de Heracles
Herácles, ou mais conhecido como Hércules, filho de Zeus, o mais poderoso homem que já existiu, teve uma trágica morte.
Após feito seus tão famosos 12 trabalhos, casou-se com Ônfale, rainha da Lídia, como punição do Oráculo de Delfos devido ao assassinato de Ifítus, seu amigo. Depois liberto do tratado, fora atrás de Dejanira, a qual foi prometida a ele no leito de morte do herói grego Melegeagro.
Após essa união de Dejanira e Hércules, este fora exilado sendo obrigado a carregar consigo sua esposa. Eis que um dia ambos tem de passar pelo Rio Aveno, dando de encontro com um antigo inimigo, o centauro de Nesso. Ao derrotá-lo novamente em uma batalha, o rival deixa a mulher do herói uma porção de seu sangue, dizendo que caso ela sinta que irá perder seu amado, deverás usá-lo nas vestes deste, que garantirá eternamente seu amor.
Depois deste acontecimento, Hércules após seus feitos na cidade de Tessália, consegue a posse de Íole, o que faz com que Dejanira fique insegura e coloque o sangue de Nesso na túnica de seu marido, fazendo com que isso cause sua morte, pois estava envenenada.
Assim, em seu leito de morte Hércules pede a seu amigo Filóctetes que faça sua pira funerária, escondendo consigo seu arco e suas flechas. Então, Zeus o reconhece no Olímpo na condição de Deus, e ele se casa com Hebe, a deusa da Juventude.
Em suma, a morte do nosso grande herói fora um acidente por parte de sua esposa, que por medo de perde-lo para outra, acabou perdendo ele para sempre. Isso reflete socialmente como a cobiça e o desejo fazem com que as pessoas percam o rumo, fazendo uso da ideia " os fins justificam os meios", erroneamente considerada a frase mais marcante de Maquiavel.
A atitude de Dejanira reflete mesmo o nosso cotidiano, nas ações que a sociedade considera justificável em prol do bem único. No que se confunde a ideia de amor próprio com egoísmo. Exemplo básico é a corrupção diária e descarada da população, no desrespeito no