A Morte de Arthur
A lenda apresenta relação direta com o momento histórico do povo que a cria. Ela é passada de geração a geração sobrevivendo à um passado remoto. E a partir da oralidade que a figura do Rei Artur passou a ser construída e saiu do estado de homem comum para ser denominada uma lenda.
A partir da afirmação acima, podemos fazer uma análise cronológica do personagem, explicando como se deu a criação dessa lenda.
Primeiramente, temos “Artur homem”, aquele próximo do humano, uma pessoa comum.
“(...) o rei ordenou a dois cavaleiros e duas damas que levassem a criança, envolto em um pano de ouro, e entregasse àquele homem pobre que encontrassem no portão lateral do castelo. Assim, a criança foi entregue a Merlin que a levou a SirEctor, que fez com que um homem santo a batizasse e a chamou de Artur; desse modo a mulher de Sir Ector o amamentou com seu próprio leite”. (MALORY, 1987, p. 28).
Como podemos ver, Artur foi criado longe de seus pais biológicos, o Rei e a Rainha, sendo entregue a pessoas pobres para crescer e ser educado comumente.
Podemos falar também, o “Artur herói”, sendo um homem impussionado por grandes virtudes bravura e coragem. Ele busca viver sem ambição e com toda lealdade para com seu povo “E assim feita a coroação, tendo ele jurado ser um rei verdadeiro para os nobres e o povo comum, administrar a verdadeira justiça, por todos os dias de sua vida” (Malory, 1987).
Para darmos