A modernização do estado e a gerência pública
O presente texto considera a modernização do Estado como um processo no qual haja eficiência e eficácia no gasto dos recursos públicos. O foco passa a ser o cidadão, o qual deve usufruir de uma boa qualidade dos serviços públicos e o Estado tem a obrigação de ser mais transparente perante a população. Para que tal modelo de gestão pública seja alcançando se faz necessário mudar o papel e o perfil dos dirigentes públicos, privilegiando neles suas capacidades gerenciais e de liderança, ou seja, é necessário profissionalizar os cargos públicos. Os gestores públicos passam então a desempenhar um papel semelhante ao de gerentes, conduzindo as instituições como unidades produtivas ou prestadoras de serviços. Diversos métodos de administração podem ser utilizados com o intuito de aperfeiçoar a gestão pública, mas como medir se os resultados dessa otimização? Dentre os critérios em discussão sobre o assunto, encontram-se alguns conceitos sobre a produtividade no setor público, dentre elas: a modificação dos processos orçamentários com definições ligadas a objetivos e produtos mensuráveis e passíveis de avaliação; a revisão dos elementos que definem a rentabilidade social dos programas, serviços e investimentos realizados pelo Estado; a incorporação de critérios que atribuem um peso maior à demanda dos usuários na tomada de decisão no setor público e, por último, a adoção de padrões comparativos como forma de avaliar o rendimento e a qualidade da ação estatal. A avaliação do impacto da gestão pode ser feita também no seu aspecto quantitativo, aplicando-se análise de custo-benefício e custo-efetividade, quanto no seu aspecto qualitativo, aplicando-se estudos de casos e entrevistas, e analisando grupos focais. A rigidez do processo orçamentário dificulta a ação do gestor, muito se fala no papel do gestor e sua atribuições, mas o excesso de burocracia e vinculações atrapalha a ação do gestor, impedindo