A mobilidade urbana
Os órgãos responsáveis pela mobilidade urbana dependem de uma verba que muitas vezes é gasta com outros problemas de resolução mais rápida – ocasionando em projetos sempre feitos com atraso. Com isso, muitos arquitetos tentam suavizar a adversidade tornando o ambiente citadino mais agradável.
As viagens urbanas ultrapassaram a capacidade tecnológica e a infraestrutura tem se estagnado – o investimento público em 1960-1980 era de 2% a 4%, já em 2007, 0,7% do
PIB foi investido – além disso, Minas Gerais é o estado com o maior problema de mobilidade do país. Dentro do estado, a região metropolitana do Vale do Aço teve na última década um crescimento de 113% em sua frota de veículos, com a média de habitantes por veículo semelhante à das capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, ademais, cerca de 25% da movimentação financeira do Shopping do Vale vem das estradas.
Diante disso, o Vale do Aço encontra-se numa situação abstrusa: a mobilidade metropolitana tem controle divido, porém, Ipatinga é a única cidade da região que possui estudos sobre o assunto. Bem como Timóteo e Coronel Fabriciano não possuíam um PlanoDiretor até pouco tempo atrás.
Devemos perceber que as melhorias de infraestrutura são necessárias e geram um grande diferencial de renda, boa parte delas não se trata de algo complexo – por exemplo, a sinalização responde por 30% da segurança, e custa menos de 5% das vias. Além disso, é essencial englobar a tecnologia atual nos planejamentos correntes, como a construção de arcos metropolitanos - separando o tráfego interno e externo ao ligar dois trechos da