A missão é a determinação do motivo central do planejamento estratégico,
No entanto, diante do distanciamento gradativo existente entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos, o mesmo fenômeno ao estimular a cobiça pode, na maioria dos casos, instigar atividades ilegais. Assinalando assim, um dos aspectos negativos da Globalização.
Nesta perspectiva de cobiça, ilegalidade e de globalização é possível compreender a integração e o caráter transnacional de atividades criminosas como o comércio ilegal e o tráfico de órgãos (como também a de drogas, de armas, de mulheres, crianças etc.), que envolvem a participação de pessoas de diferentes países, cujo principal objetivo é ganhar dinheiro. E não é pouca quantia, não!
O comércio ilegal é estabelecido justamente obedecendo esta rota, isto é, de um ponto, os países do Sul (subdesenvolvidos) que vendem os seus órgãos e, na outra ponta, os países do Norte (desenvolvidos), onde se encontram os pacientes ricos que pagam fortunas pelos transplantes.
Apesar de já ser fato antigo, o comércio ilegal de rins envolvendo o Brasil (em destaque o estado de Pernambuco), África do Sul e Israel voltou a ser noticiado nos principais meios de comunicação.
De acordo com o que foi publicado nos principais jornais do país (impresso e on line), cinco médicos sul-africanos foram acusados de realizar 109 transplantes ilegais de rim em israelenses com órgãos comprados de brasileiros e romenos, entre 2001 e 2003.
As intervenções cirúrgicas, tanto as de extração dos rins (doadores) quanto as de transplante (doentes renais israelenses) foram realizadas no St Augustine Hospital, principal unidade