A Mina Pedrinhas
Última Atualização em 4 de abril de 2011 anos ao meio ambiente e a Bioacumulação
As conseqüências ambientais do aumento nas concentrações de cromo incidem principalmente sobre espécies aquáticas desde algas até organismos superiores por difusão passiva. Normalmente o cromo acumula-se nas guelras, brônquios, vísceras cerca de 10 a 30 vezes mais, comparados ao acúmulo no coração, pele, escamas e músculos. Fatores ecológicos, o estado da espécie e sua atividade, podem determinar a bioacumulação.
A maioria dos microorganismos (protozoários, fungos, algas, bactérias) é capaz de absorver cromo. O cromo está presente em todas as plantas, mas não há evidências científicas de que seja essencial às mesmas. Plantas em crescimento em solos contendo altas concentrações de cromo retêm o cromo em suas raízes e somente uma pequena parcela é transportada para as partes superiores das plantas, sendo improvável a bioacumulação nestas partes.
Nos solos o cromo está presente, geralmente na forma de Cr (III) que tem pouca mobilidade, a não ser que haja Cr (VI) envolvido no processo. O Cr (III) é absorvido em terra argilosa e em partículas de materiais orgânicos.
Os efeitos da bioacumulação em longo prazo nem sempre são previsíveis, principalmente no caso de compostos como o cromo, que não se decompõem ou que apresentam baixa degradabilidade, acumulando-se no meio ambiente e na cadeia alimentar, onde são absorvidos no organismo em concentrações muito maiores do que as de seu lançamento inicial (JORDÃO et al., 1999).
Os resultados de diversos estudos alertam para a necessidade de controle da água de abastecimento público em zonas rurais, especialmente as zonas industriais, tendo em vista que o descarte inadequado do cromo pode contribuir para a contaminação de lençóis freáticos.
A presença do cromo nos corpos hídricos causa impactos,