Metamorfose, a obra máxima desse controvereso genio da litgeratura moderna, é atualmente consagrada como a grande cartilha nos estudos de psicologia, disputando espaço com CANDIDO de Voltaire, retrata os estados antagônicos vivenciados pelo ser humano, narrando primeiro a expansão coletiva e depois a solidão, o isolamente atá chegar a neutralidade e a morte. Na história, um jovem - que é o protagonista do romance - trabalha como vendedore em uma loja de tecidos, sendo o pilar mater de sua casa, sustentando um pai desempegado, uma mae matrona e uma irmã ainda em fase de primeiros estudos. Numa certga manha, ele desperta sentindo dores pelo corpo todo, como se algo de errado tivesse acontecido, aos poucos vai tomando consciência de que se tranformara em um inseto, alguns o descreve como uma barata e outros como um besouro rola-bosta, mas seja como for, ficou evidente o fato de que havia se metamorfoseado de ser humano para algo não humano. Desenrola-se todo um contexto de espantos, choros, decepções intermináveis, conjecturas da familia perante a opinião pública por ter um filho diferente etc. A família desloca o seu eixo de atenção, assumindo responsabilidades quanto ao pagamento de aluguel e manutenção da casa, o pai arranja um emprego de porteiro, a mãe de costureira e a irma passa a fazer pequenos serviços domésticos. Ao ser deslocado do eixo principal de sustentador da casa, o jovem nota a sua real importância no seio da familia: nenhuma. Deixara de ser provedor e passara a ser um peso. A familia não sabia o que fazer com ele, viviam escondendo-o da curisidade alheia, com o passar do tempo evitavam falar no assunto, como se ele não mais existisse. Um belo dia, de manha, num esforço sobrenatural para enfrentar a situação e mostrar-se aos pais, o jovem deixou seus aposentos e se dirigu escada abaixo para a sala do cafe da manha, para espanto de todos que ficaram boquiabertos e perplexos com aquela figura disforme e repugnante, a irmã, mais corajosa e decidida