A mesma
Disciplinas
[pic]
[pic]
[pic]
NR 15 ANEXO N.º 6
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS
INTRODUÇÃO
Antigamente, permanecer embaixo da água por um tempo indeterminado parece ter sido o sonho de todos aqueles que mergulhavam apenas na apnéia, utilizando o ar dos pulmões sem o auxílio de equipamentos.
Os objetivos que despertavam este interesse, certamente não se dirigiam para o lazer. Os reis e governantes, caso pudessem e soubessem permanecer respirando sobre as águas, tratariam imediatamente de procurar todos os tesouros e valores que submergiam em naufrágios comerciais e guerreiros. Tal proposta era impossível ao ser humano. A imaginação e a fantasia tomavam o lugar da tecnologia e sempre se conseguia alguma razão mágica para se iniciar contos ou odisséias em que o herói dispunha de possibilidades de praticar suas façanhas sob o mar.
Até que no verão de 1938, um jovem oficial chamado Jean Jacques-
Ives Costeau lança-se mar abaixo, testando um equipamento de respiração com oxigênio, praticamente de sua autoria. Vai até os 14 metros de profundidade e a partir daí sente os lábios e pálpebras tremerem. Percebendo que vai perder os sentidos, descarta o cinto de lastro e sobe inconsciente à superfície. Os marinheiros recolhem o oficial a bordo. Em 1939, o persistente oficial repete a experiência, o equipamento ainda utiliza oxigênio, e aos 14 metros o mergulhador é acometido por contrações e convulsões chegando, novamente, inconsciente à superfície. E assim Costeau descobre e aprende que o oxigênio puro é extremamente perigoso à partir dos 7 metros de profundidade.Em 1942, Costeau, durante a guerra, conhece Émílie Gagnan, um engenheiro perito em equipamentos de gás. Juntos constrõem um equipamento com garrafas em aço e com ar comprimido. Dela saía uma válvula de respiração que controlava automaticamente o fluxo do volume de ar fornecido ao mergulhador.
Em 1943, Custeou realizou