A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS.
Vejam o que eu pensei sobre o livro em 2007, quando recém tinha começado meu curso de Letras (hoje sou formado há 3 anos).No momento em que escrevo isso, faz apenas 2 minutos que terminei de ler A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS. E vou admitir pra vocês. Há muito que uma história não me arrepiava tanto.
Também acabo de perceber que, se algum dia tive pretensões como crítico literário, foram grandes ilusões. Um crítico precisa ser mais racional e analítico, já eu, sou facilmente conquistado por uma simples história diferente, porém profunda.
Sou um bom leitor.
Ou um bom apreciador da arte, talvez.
Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.
Liesel Meminger é a menina que nossa narradora — a morte — encontrou três vezes. A garotinha conseguiu tapeá-la nas três.
Impressionada, a ceifadora de almas decide nos contar sua trajetória, pois, como ela mesma diz, em seu ramo de trabalho, o único dom que lhe salva é a distração. Ela mantém sua sanidade.
Apresentando
A Alemanha nazista.
Uma menina com um irmão morto.
Um livro preto com letras prateadas.
Neve.
Dois pais de criação.
A mulher com punhos de ferro.
O enrolador de cigarros.
Um judeu escondido no porão.
Palavras…
…e bombas.
. Eis um pequeno fato .
Você vai morrer.
A pergunta é: qual será a cor de tudo nesse momento em que eu chegar para buscar você? Que dirá o céu?
. Uma pequena teoria .
As pessoas só observam as cores do dia no começo e no fim, mas, para mim, está muito claro que o dia se funde