A Mem Ria Do Brasil Um Museu Para Barroso E Uma Senzala Para Freyre
CENTRO DE CIENCIAS HUMANAS E SOCIAIS – CCH
ESCOLA DE MUSEOLOGIA – EM
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E PROCESSOS MUSEOLÓGICOS – DEPM
Museologia III
Prof. Dr. Mário de Souza Chagas
Lucas Cuba Martins
Amanda Iorio
Elizabeth Gomes
A Memória do Brasil: Um Museu para Barroso e uma Senzala para
Freyre.
O pensamento de Gilberto Freyre, no que concerne a construção da memória no
Brasil, se identifica com a Museologia principalmente em seus trabalhos de cunho historiográfico. Sua formação norte-americana e também suas influencias portuguesas e sua relação com a academia no Brasil, mostram um pouco das influencias que norteiam o pensamento deste autor.
O pensamento menos compartimentado de Freyre; no que tange as divisões disciplinares, tradicionalmente encontradas na academia; possibilitavam uma maior fluidez de seu pensamento, engendrando discussões mais inter – ou ainda multi, pluri, trans, meta etc – disciplinares. Em VELHO (2008), podemos encontrar na base de sua formação a justificativa para essa fluidez; característica essa, que nos é muito apropriada no campo museológico.
‘’Gilberto Freyre estudou e teve contato direto, durante sua estadia nos Estados
Unidos, por ocasião dos seus estudos nas Universidades de Baylor (Texas) e de
Colúmbia (Nova Iorque), com os grupos mais destacados das ciências humanas daquele país. Numa época em que as fronteiras disciplinares e departamentais eram mais fluidas, teve acesso, por exemplo, não só à antropologia e história de
Colúmbia, mas também à sociologia de Chicago, associada à antropologia no mesmo departamento, até o final dos anos 1920.
Essa relativa fluidez permitia e estimulava o florescimento de debates interdisciplinares, com implicações para toda a área que classificamos atualmente como ciências sociais ou até, de modo mais amplo, para as humanidades em geral.’’
Mas que de forma poderia o pensamento desse autor, de um ainda precoce campo das ciências sociais,