A melhoria contínua (kaizen)
1. INTRODUÇÃO
Atualmente, com o aumento exponencial da concorrência, as rápidas mudanças tecnológicas, a tendência em diminuir o ciclo de vida dos produtos e clientes cada vez mais exigentes, exige-se das empresas, bom atendimento, compromisso, agilidade, produtividade e alta qualidade que derivam essencialmente da eficiência e eficácia dos seus processos.
Para isso, as organizações se vêem obrigadas a adotar novas filosofias e métodos de gerenciamento que implicam em mudanças. Requisitos como agilidade, qualidade e inovação se tornaram primordiais para a sobrevivência das organizações no mercado altamente competitivo.
A busca pela competitividade através da melhoria contínua da qualidade, que teve início com o modelo japonês no pós-guerra, ganhou forte impulso nas últimas décadas. A mudança do foco do produto para o processo e deste para o sistema, permitiu à indústria ganhos substanciais em produtividade. Os programas de qualidade, portanto, triunfaram. Porém com maior ou menor sucesso, em função de um aspecto que não pode jamais ser padronizado: o ser humano. Muitas vezes considerado um "detalhe", a participação de um profissional motivado é fator determinante de eficácia e eficiência, pois ele será o operador de equipamentos, o executor dos procedimentos e o responsável pelo cumprimento das metas. A percepção da importância das pessoas como tal e não como um número dentro da empresa, permitirá que o novo século venha embalado pela redescoberta do homem. Congressos, palestras e eventos das mais diversas áreas apontam para um novo humanismo, onde é valorizado aquele que é capaz de transformar a informação existente e disponível em ações voltada a resultados.
O profissional alienado em paradigmas perde cada vez mais espaço para o colaborador consciente e flexível. Pode-se então pensar que a solução está em simplesmente