A mediação como categoria central da intervenção profissional
Sabe-se que o Serviço Social em sua trajetória histórica foi praticamente forçado em sua natureza interventiva, os profissionais tiveram que se adequar e obter um amplo conhecimento de como intervir em suas ações na prática profissional, o estreitamento no campo das relações sociais, houve a necessidade de aderir o método de intervenção na área academia, para incorporar o modo de intervenção na prática profissional. O Serviço Social adotou a teoria de Marx, que contribuiu e contribui até nos dias de hoje, tornando o Serviço Social mais maduro e ampliando o seu conhecimento profissional, qualificando-se como profissional intelectual a par de seus conhecimentos interventivos e formando-se num profissional mediador, e isso, faz com que fique mais claro para a sociedade de como é a atuação do Assistente Social, dando-lhe mais estrutura e base profissionalmente. O Serviço Social em seu campo de intervenção profissional é visto pelo prisma da categoria de totalidade, ou seja, trabalha o ser por completo, ver o todo, isso é ter uma visão de observação sensível do profissional.
Segundo Netto sobre a apreensão do campo de intervenção do Serviço Social sem eu livro: “Capitalismo monopolista e Serviço Social”.
[...] a multiplicidade quase infindável das refrações da “questão social” que no âmbito da intervenção do Serviço Social põe os problemas nos quais se entrecruzam, escapando e desdobrando-se dos módulos formal-abstratos de intervenção são desenvolvidos pela profissão expressos, na tricotomia caso/grupo/comunidade/estudo/diagnóstico/terapia/avaliação (contínua), mostram-se unilaterais, na justa escala em que deixam de apreender o sistema de mediações concretas que forma a rede em que se constitui a unidade de intervenção, esta mesma alvo de inúmeras situações problemáticas em que se corporificam as refrações da “questão social”... Verifica-se, portanto, que a problemática que demanda a intervenção