A Marcelhesa
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Um filme sobre momentos chaves da Revolução Francesa, da queda da Bastilha em 1789 à queda do rei Luis XVI em 1793, passando pela criação e divulgação do hino nacional francês, La Marseillaise. Onde o iluminismo foi muito importante pra esse acontecimento.Conta os movimentos de um grupo de revolucionários de Marcelha que se deslocam até Paris para organizar o esforço de guerras contra as forças monarquistas, apoiadas pelas topas prussianas, que pretendiam derrotar a revolução e restaurar a ordem que foi abalada. A história acompanha um breve intervalo de tempo, iniciando com a tomada de Bastilha em 1789, indo até a deposição de Luís XVI e a marcha do exército revolucionário para a defesa das fronteiras, em 1793. Nesse intervalo, surge um grande número de personagens menores da revolução, o próprio rei aparece pouco. Trata-se portanto, de focar nas pequenas ações, da organização dos grupos revolucionários, suas assembleias permeadas por um espírito patriótico, simbolizado pela construção do próprio hino da revolução, que ainda não recebeu o nome de Marcelhesa, é acima de tudo o esforço coletivo da nação, do povo em pé de igualdade, que busca a construção de um futuro mais justo. O filme apesar de estar situado no momento mais conturbado da Revolução,quando faltava qualquer clareza dos seus desdobramentos, constrói uma imagem de ordem e tranquilidade popular, os movimentos dos revolucionários buscam, acima de tudo, transformar a sociedade pela ação política coletiva. O enfrentamento armado não é a primeira opçã revolucionária, mas apenas um último recurso, uma resposta à agressão do inimigo. Assim, quase não há cenas de batalha, na realidade, há apenas uma batalha, quase no final do filme, quando as tropas monarquistas abrem fogo contra os revolucionários que tentavam negociar a rendição das tropas reais. A revolução de Renoir é pacifista e democrática. Não é de se estranhar quando lembramos o trauma sofrido pela França no pós-guerra( a primeira guerra), quando