A Manupulação do Comportamento
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A manipulação do comportamento Quando variáveis descobertas numa análise experimental provam ser manipuláveis, podemos nos aventurar além da interpretação para o controle do comportamento. O controle prático já é lugar comum no laboratório operante, onde o comportamento é frequentemente manufaturado segundo especificações e mudado praticamente à vontade. A topografia é modelada e mantida; a frequência de resposta, aumentada ou reduzida; os estímulos são postos sob controle; e constroem-se padrões complexos e sequências de respostas. Portanto, em estando interessados em visão, estabelecemos contingências que garantam que determinado organismo olhará para o estímulo num momento dado. Se nos interessarmos pela emoção, tiramos uma linha de base padrão, em contraste com a qual os efeitos específicos serão perceptíveis. Em nos interessados por obesidade, disporemos contingências especiais sob os quais o organismo comerá demasiado. Se nos interessarmos pelo sono, disporemos as contingências que mantenham um organismo desperto por longos períodos de tempo, ao fim dos quais ele imediatamente adormece. Se tivermos interessados no sistema nervoso, estabeleceremos padrões de comportamento que são alterados por lesões ou estimulação central. Em nos interessando por novos compostos farmacêuticos, geraremos um comportamento que é afetado por drogas específicas, de maneiras específicas. Todas essas práticas têm uma relação com o controle do comportamento humano no mundo, que, é claro, é muito mais importante. As técnicas tradicionais de controle sofrem das insuficiências das teorias em que se baseiam. Superenfatizam fatos conspícuos- a topografia do comportamento ao invés de sua probabilidade e