A Mandr gora
As relações sociais vividas pelos personagens
Projeto de pesquisa apresentado ao corpo docente de sociologia, sob a orientação da prof. Fernanda.
São Paulo, 2 de maio de 2015
Introdução
A Mandrágora, de Maquiavel, uma comédia escrita provavelmente em 1520, desenvolve-se em torno de sete personagens: Ligurio - um homem sem virtudes, que não mede esforços para alcançar seus objetivos - ;Callimaco – um rapaz culto e cheio de qualidades -; Siro- o fiel servidor de Callimaco -: Lucrezia – uma bela jovem que vive para seu companheiro e cuja vontade é guiada pela ética religiosa -; Messer Nicia- marido de Lucrezia, cuja representação tende à nulidade; Sóstrata – mãe de Lucrezia, uma senhora ingênua -; Frei Timóteo- um servidor corrupto, da igreja, e a história se desenrola na Florença do sec. XV. Conta a história do jovem florentino Callimaco, que por conta de uma aposta, conhece e passa a desejar furiosamente uma mulher casada (Lucrezia) que não consegue ter filhos com seu marido (Messer Nicia). Para conquistá-la, com ajuda de um jovem embusteiro (Ligurio), de um frei sem escrúpulos (Frei Timóteo) e da mãe da recatada esposa (Sóstrata), ele finge ser médico e receita um tratamento a base de mandrágora. A comédia é retratada com fatos que refletem as relações sociais que ‘’giram’’ ao redor dos personagens e é percebido pelos seus atos durante a história que serão abordados durante o desenvolvimento.
Desenvolvimento
Na época em que Maquiavel escreveu a obra, o público não entendeu o propósito dela e, então, acharam que tratava-se de uma comédia. Ele utilizou essa obra para descrever as relações humanas, como o fato entre os homens e mulheres, onde desde a antiguidade as mulheres eram tratadas com menos importância. Utilizou a obra para descrever as relações entre os homens mas não tendo a peça uma função didática-moralizante. O dramaturgo reconhece uma moral utilitária, e o que ele transmite na peça é que o bom e o justo não cabem somente corrigir o