A Malandragem e o Jeitinho Brasileiro
Faculdade de Ciências Contábeis Machado Sobrinho
2º Período – Noturno
Disciplina: Cultura e Cidadania
Prof. Leandro de Almeida Silva
13 de Setembro de 2013
Carolina Vasconcelos Anaissi
Érica Ibrahim
Gabriela Guarize
Laura Aline Caldi de Azevedo
Lucinéia Linhares
Rafael Vieira Roldão
O modo de navegação social: a malandragem e o “jeitinho”
O Brasil é o país do “jeitinho.” Somos famosos mundialmente por “dar um jeitinho para tudo” e pela nossa malandragem. O jeitinho pode ser entendido como um tipo de ação visando obter benefício próprio ou a resolução de um problema prático, fazendo uso de criatividade, cordialidade, engano e outros processos sociais.
Em alguns países como Estados Unidos, França e Inglaterra, as regras ou são obedecidas ou não existem. Nessas sociedades não se criam normas que contrariam as suas próprias regras, abrindo caminho para a corrupção burocrática e ampliação da desconfiança no poder público. A lei não é feita para explorar ou submeter o cidadão, ou como instrumento para corrigir e reinventar a sociedade. Nesses locais, a lei é um instrumento que faz a sociedade funcionar bem e por ser norma universal, não pode pactuar com o privilegio ou com a lei privada, sendo a norma aplicada da mesma forma independente da escala social. Diferentemente do que ocorre no Brasil, onde a posição social influencia na maneira em que se é aplicada a regra. Essa diferença permite que entre a teoria da lei brasileira baseada no “não pode” formal e as divergências de seu uso, o cidadão consiga descobrir e aperfeiçoar modos de agir nas entrelinhas desse autoritário “não pode”.
O jeito é um modo pacifico e ate mesmo legitimo de resolver problemas, provocando uma junção inteiramente casual da lei com a pessoa que a está utilizando. Nos países igualitários, não há muita discussão: ou se pode fazer ou não se pode. No Brasil, porém, entre o “pode” e o “não pode”, encontramos um “jeitinho” que possa